Programa Revive: antigas casas florestais podem vir a ser geridas por privados

O Revive, programa de valorização do património imobiliário do Estado criado em 2016, vai ser alargado às áreas protegidas e aos parques naturais. De acordo com informações do Ministério do Ambiente e da Transição Energética (MATE) ao jornal PÚBLICO, a medida implica a criação do Fundo Imobiliário — Revive Natureza, de capitais públicos, que irá reunir os imóveis em causa.

Até agora foram identificados cerca de 60 imóveis “com potencial para integrar o fundo” num processo de avaliação que ainda decorre, de acordo com fonte oficial do Ministério liderado por João Pedro Matos Fernandes. Aqui englobam-se, por exemplo, antigos postos fiscais e casas florestais. Os imóveis estão dispersos pelo território e serão “arrendados ou concessionados para fins turísticos, através de concurso, ficando sujeitos a um conjunto de regras de utilização e de gestão em rede”.

Com a criação desta rede de casas de turismo de natureza, o MATE diz que se “pretende promover a utilização de imóveis públicos sem utilização, com localizações ímpares, em áreas protegidas ou em áreas florestais sob a tutela do Estado”, e criar “redes de oferta turística para gerar atividade e dar visibilidade a territórios de baixa densidade”.

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Ana Isabel Castro
Discurso Direto
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