Foram cinco os trechos musicais interpretados, pela primeira vez, pela Banda Musical de Arouca, para o vasto público que acorreu ao Auditório da Loja Interativa para apreciar a qualidade artística desta centenária Banda, através do Concerto de Apresentação que teve lugar na tarde do dia 23 de abril.

Com 191 anos de actividade musical local e nacional, através da participação em numerosas festas e romarias pelo País fora, ou na participação de numerosos eventos concelhios, a Banda Musical de Arouca tem sido, não apenas um polo de dinamização cultural no Concelho de Arouca, como também um embaixador cultural de Arouca, dentro e fora do nosso País, através da sua participação em concursos nacionais e internacionais de relevo.

Composta actualmente por cerca de 80 elementos, a Banda Musical tem vindo a ser regenerada pela entrada de novos elementos nos últimos anos, oriundos da sua Escola de Música, o que lhe permite apresentar uma média etária bastante baixa, conferindo-lhe, assim, uma característica visual bastante juvenil, embelezada ainda por numerosos jovens rostos femininos.

Este excelente Concerto de Apresentação, que tem nos bastidores centenas de horas de ensaio, serviu para, uma vez mais, a Banda Musical de Arouca evidenciar a sua elevada qualidade artística.

Aberto com a marcha “Pérola” do compositor português Ângelo Moreira, foi com o pasodoble “Las Arenas” de Manuel Morales Martinez que este Concerto de Apresentação terminou, no entanto a exigência das palmas do público obrigou a acrescentar a este reportório de estreias mais uma peça, que encerrou com Clave de oiro este Concerto da BMA, dirigido pelo maestro João Dias.

No final do Concerto foi entregue, pelo Presidente da Assembleia Geral, o crachá da Banda a uma nova percussionista, a Alexandra, que passará a enriquecer os quadros da instituição musical e artística.

Num pequeno folheto em que se fazia um breve historial da actividade da Banda, foi apresentada a calendarização da atuação da BMA, sendo 28 os eventos em que participará, até ao final deste ano.

Texto de José Cerca