Questões ambientais e “variante” centraram o debate

As questões ambientais, sobretudo relacionadas com o impacto que pode ter o funcionamento do recém-inaugurado “núcleo de genética de porcas reprodutoras”, também apelidada de pocilga de Mealha por alguns deputados municipais, e a ligação de Escariz à A32 marcaram a agenda da Assembleia Municipal de Arouca que reuniu na passada quinta-feira, no salão Nobre dos Paços do Concelho.

Precisamente sobre o que apelidou de pocilga, Luís Silva (PSD) colocou várias questões ao presidente da Câmara – assumindo-as também como verdadeiras preocupações – com especial enfoque no impacto que pode ter no rio e vale do Paiva, na fase em que estiver em plena laboração. Tiago Mendes (PSD) também interveio sobre esta matéria. Entre criticas várias pediu algumas explicações ao Presidente da Câmara.

Artur Neves assumiu que as inquietações apresentadas eram (e são) também as suas preocupações. Aos deputados deu garantia que tudo está em conformidade do ponto de vista das exigências legais, que são rigorosas, lembrando as competências que estão atribuídas ao Ministério do Ambiente no processo de licenciamento e que foram cumpridas.

Vários deputados, para além de um cidadão (Carlos Alves) que interveio no tempo destinado ao público, falaram sobre a questão da ligação ao litoral. Artur Miller (PSD), depois de historiar todo o complexo processo, mostrou apreensão com os encargos financeiros assacados ao município e que no seu entender podem condicionar outros investimentos rodoviários julgados estruturantes. O autarca apresentou propostas para a conclusão do troço Ponte da Ribeira-Mansores e Mansores-Abelheira, concluindo que para o PSD “qualquer trecho a construir é benéfico”. Luís Silva, sobre o mesmo assunto, lembrou alguns pontos do comunicado do PCP, que considerou oportunos, e avançou com algumas questões que quis ver esclarecidas. Pedro Sousa, do PS, também manifestou o seu regozijo pelo anúncio da estrada.

Artur Neves depois de lembrar muitos dos episódios do complexo processo da variante, os compromissos assumidos por vários responsáveis governamentais e políticos, elucidou alguns dos pontos e justificou que a ligação de Escariz à A32 – e não todo o troço previsto da variante – como resultado do facto da política ser a “ação do possível”. O edil congratulou-se com o ato do primeiro-ministro António Costa e do governo, em que “a palavra dada foi palavra honrada”, mostrando-se confiante com o arranque da obra muito em breve.

Nesta sessão registou-se ainda a informação do Presidente da Câmara sobre a Atividade Municipal e sobre a situação financeira do município, tendo sido também aprovada a primeira revisão das Grandes Opções do Plano e Orçamento.

Mais desenvolvimentos na próxima edição impressa

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Ana Isabel Castro
Discurso Direto
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